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Satisfeito, Mano confirma 'cara' ofensiva e promete usar esquema até contra Argentina

 Mano se diverte com Alexandre Pato durante treino em Los Cardales; veja!

Crédito da imagem: Reuters

A seleção brasileira deve ter mesmo uma cara ofensiva na Copa América. Depois de escalar o time com Ganso, Neymar, Robinho e Pato no primeiro treino coletivo em Los Cardales, o técnico Mano Menezes confirmou que esta é mesmo a formação que ele pretende usar durante todo o torneio, e também na sequência de seu trabalho à frente do time.

“Esta formação é a que está mais próxima da que vamos utilizar na estreia. Acho que a ideia é bastante clara: ter uma equipe que consiga equilibrar a questão da posse de bola e também que tenha mais profundidade. Com essa formação nós conseguimos as duas coisas”, disse o treinador em entrevista coletiva logo após o primeiro treino.

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O resultado visto em campo agradou o comandante da seleção brasileira. "Gostei dos últimos 40 minutos. A equipe se comportou bem, criou alternativas, criou oportunidades de gol. Ainda precisa ajustar a definição da jogada, ser mais incisiva. De vez em quando querermos construir demais a jogada, entrar com a bola na área do adversário, e nem sempre isso é possível", avaliou Mano.

A ideia de Mano Menezes é que a equipe tenha apenas dois volantes, sendo um deles com mais saída de jogo. Ganso jogaria centralizado no meio-campo, com Neymar e Robinho abertos pelas pontas e Pato como homem de referência no ataque.

“A formação do meio-campo pode ter dois volantes, sendo um deles mais ofensivo, como o Ramires, o Elias ou o Elano. É assim que a seleção vai construir e está se construindo”, afirmou o treinador, que levará a campo uma equipe muito parecida com a de sua estreia no comando, um amistoso contra os Estados Unidos – apenas Julio César e Lúcio serão novidade.

Com o esquema adotado por Mano, a seleção estreará na Copa América, contra a Venezuela, com características mais ofensivas do que a equipe que disputou o Mundial da África do Sul, em 2010. E para o treinador, a formação com três atacantes deverá ser usada daqui por diante contra todo tipo de adversário, até mesmo a Argentina, grande rival no maior torneio do continente.

“A ideia é que possamos fazer isso contra qualquer adversário. O desempenho é que vai resolver. O mais importante é que a gente defina um posicionamento dentro do campo. Assim, quando o jogador pegar a bola ele vai saber onde está o companheiro de time, isso aumenta o entrosamento”, afirmou o treinador.